A perda de memória, atenção e concentração estão inerentes com o avançar da idade, mas será a velhice apenas perdas? Onde se inserem os benefícios e como se lida com esta fase da vida? Estas e muitas outras questões foram abordadas ao longo do ano nas sessões “Onde é que anda a minha cabeça?”.
Este projeto destina-se a um público mais sénior e que sente o envelhecimento. No decorrer de 2019 realizaram-se seis sessões, com foque na estimulação cognitiva e na aceitação desta etapa da vida. A última sessão deste ano foi dia 29 de novembro e os presentes puderam trabalhar as emoções de uma maneira ainda mais desafiante.
Os participantes foram convidados a experienciar diferentes emoções através de exercícios teatrais de improviso, em que foram interpretados sentimentos e emoções associados ao processo de envelhecimento. Reservou-se ainda um momento para parar, sentir e olhar o outro, através de exercícios de relaxamento.
Foi de tal modo especial e contagiante, que um dos participantes fez o seguinte comentário: “Esta foi uma sessão muito dinâmica e estávamos todos em sintonia. Andei para trás no tempo e recordei os meus tempos antigos! Hoje saio daqui muito feliz!”
O envelhecimento é uma realidade acentuada no nosso país, é urgente e extremamente necessário focar e direcionar projetos para que o indivíduo encare este momento da sua vida com naturalidade. Esta atividade começou por ter um grupo com poucos participantes, mas ao longo do ano não só se mantiveram os que começaram como houve uma adesão crescente ao longo das sessões.
Nesta última reunião do projeto, todos os participantes acabaram com uma sessão de alegria e preenchimento pelo trabalho desenvolvido. No espaço partilhado ficou uma sensação de leveza e de magia no ar.