Luís Newton esteve na passada 6ª feira, 21 de outubro, no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, a falar de Modernização Administrativa no âmbito da cadeira de Sociedade da Informação e do Conhecimento, inserida no Mestrado de Administração Pública.
O trabalho desenvolvido enquanto Presidente de Junta de Freguesia no território da Estrela, nomeadamente no que concerne à inovação e modernização local, tem sido inúmeras vezes objeto de convite para refletir, com aqueles que agora se estão a formar, sobre o atual estado da Administração Pública e os caminhos a traçar para uma gestão sustentada.
Perante uma sala de interessados e participativos alunos de todas as faixas etárias e nacionalidades, Luís Newton, explanou a simplicidade e agilidade da estrutura digital de resposta à Comunidade que a Junta de Freguesia da Estrela tem vindo a construir.
Partilhou como trabalhou a herança de três Juntas – Prazeres, Lapa e Santos –, três culturas de trabalho diferentes e três formas de procedimento diferentes que refletiam uma administração pública sem qualquer relação com o território, que não tinha como evoluir porque estava cristalizada nos procedimentos administrativos centrados no papel, porque não gerava registo histórico acessível e porque não tendo uma metodologia de trabalho não permitia níveis de serviço, essenciais para um melhor trabalho em prol da Comunidade.
Havia, por isso que fazer uma transformação radical. O GeoEstrela (www.geoestrela.pt) o Estrela Limpa (www.estrelalimpa.pt) e o Estrela Participa (www.estrelaparticipa.pt) são três ferramentas digitais intuitivas e transparentes criadas pela Junta de Freguesia da Estrela para a Comunidade. Elas permitem a aproximação dos Fregueses ao processo de decisão. Permitem à organização da Junta de Freguesia responder em tempo real à Comunidade que serve. Permitem compreender o que se passa no território da Estrela. Permitem à Junta impor si própria níveis de serviço e consequentemente a optimização dos resultados porque se definem objetivos. Permitem identificar as insuficiências operacionais e direcionar da melhor forma aquelas que são as necessidades de investimento.
E esta é uma transformação essencial para o futuro da gestão pública. Aqui começa a mudança do paradigma de gestão que não se perde na papelada e nos procedimentos, mas que se centra no território, nas pessoas, que são na verdade o elemento verdadeiramente importante.
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