A Junta de Freguesia da Estrela eliminou há dois anos e meio o uso do Glifosato quer nos Espaços Verdes, quer nos Espaços Públicos. Uma decisão que numa primeira fase acarretou riscos pela dificuldade no controlo das ervas. Uma posição tomada com a consciência dos efeitos altamente nocivos destes químicos invisíveis para a saúde da nossa Comunidade.
A questão é termos uma Freguesia limpa de ervas sem olhar a meios ou uma Freguesia sustentável que proteja e não comprometa as gerações futuras.
O debate, no passado dia 28 de outubro, juntou na Academia Estrela Plataformas de Cidadãos, Organizações Ambientalistas, Autarquias e a Comunidade.
DISCURSO DIRETO
A Estrela foi a primeira Junta de Freguesia a aderir à Campanha “Autarquias sem Glifosato. Permitiu organizar um conjunto de acções e iniciativas como esta, para conhecer outras experiências e encontrar respostas para as dúvidas e questões em torno das alternativas ao uso de pesticidas. José Franco | Grupo de Cidadãos por uma Lisboa Livre de Glifosato
O desafio da eliminação do Glifosato na nossa freguesia tinha como objetivo a proteção da saúde da nossa Comunidade, Pais, Avós, Filhos. Essa opção teve riscos que passados dois anos foram minimizados e que colocam a Estrela como referência Nacional. Luís Newton | Presidente da Junta de Freguesia da Estrela
O uso de herbicidas/Glifosato tem consequências gravíssimas para a saúde e hereditário. É carcinogénico, altera o ADN e o sistema hormonal levando a puberdades precoces, infertilidade, hermafroditismo. Tem ainda influência no Autismo, Défice de atenção e Hiper atividade. Alexandra Azevedo | QUERCUS – ANCN
A Quercus e a Plataforma Transgénicos Fora mandamos fazer umas análises a um conceituado Laboratório nos Estados Unidos e o resultado foi que o nível de Glifosato na urina de vários cidadãos escolhidos em Portugal, de forma aleatória, tinha um teor de Glifosato 20 vezes superior ao dos Alemães. João Branco – Presidente da Direção Nacional da QUERCUS
Versalhes, em França, ou Copenhaga na Dinamarca não ficaram à espera que surgisse uma Diretiva Europeia para desistir dos pesticidas. Copenhaga não usa herbicidas químicos desde o fim dos anos 90. Dimitrie | Colaborador da PAN Europa (Rede de 600 ONGs)
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