No dia 13 de Dezembro de 2016, o Presidente da Junta de Freguesia da Estrela, Luís Newton, visitou as famílias desalojadas do edifício sito na Rua Possidónio da Silva, número 33.
Após uma inspeção da Proteção Civil, no passado dia 27 de novembro, os moradores foram retirados das suas habitações. Desde então, as famílias estão sem possibilidade de acesso às suas casas e aos seus bens, devido ao atraso, por parte da Proteção Civil, na emissão do relatório respeitante aos atos inspetivos – um documento essencial para dar andamento aos procedimentos jurídicos na relação entre inquilinos e proprietários. A ausência de resposta da Proteção Civil impede o desenrolar habitual deste tipo de processos, colocando as famílias numa situação de impasse.
Perante esta situação, a Junta de Freguesia da Estrela tem apoiado as famílias desalojadas em termos de habitação, refeições e transportes, tal como em termos jurídicos, para a gestão de contactos entre inquilinos e proprietários. Luís Newton deslocou-se até ao edifício de forma a entender o ponto de situação atual das famílias e do processo de contacto com a Proteção Civil, tal como os apoios adicionais que poderão ser necessários. Esta visita do Presidente da Junta de Freguesia da Estrela foi marcada pela presença de diversos meios de Comunicação Social, que registaram e relataram a angústia dos moradores. Em entrevista à TVI, Luís Newton reforçou a necessidade de obtenção de uma resposta por parte da Proteção Civil: “a partir do momento em que tivéssemos esse relatório, nós poderíamos encaminhar as pessoas para receber os apoios sociais necessários, os proprietários poderiam ser informados de que intervenção é que têm de fazer no edifício e as pessoas podiam ter uma ideia de quanto tempo é que vão estar fora de suas casas”.
Nessa mesma tarde, no decorrer da visita de Luís Newton e com os apelos na imprensa e na televisão, a Câmara Municipal de Lisboa informou os meios de comunicação social de que estavam a ser ultimados os processos para enviar aos proprietários.
Atualização: Após a pressão da Junta de Freguesia e a intervenção da comunicação social, os moradores tiveram finalmente acesso ao relatório da Proteção Civil. No entanto a sua situação de desalojados mantem-se. Também os proprietários foram já intimados a realizarem obras de conservação.
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