As maravilhas dos oceanos, da natureza – os mais distantes, os mais próximos; os mais familiares, os mais exóticos – rodearam os 55 participantes na primeira atividade do “À Descoberta de Lisboa”.
O cenário escolhido para a primeira exploração da cidade de Lisboa: o Oceanário de Lisboa. Este é um espaço que procura promover o conhecimento da vida marinha, tal como sensibilizar os cidadãos para a conservação da natureza, tendo um dos maiores aquários públicos da Europa. No total, mais de 8000 organismos de cerca de 500 espécies diferentes representam os quatro oceanos: Antártico, Pacífico, Atlântico e Índico.
A visita ao Oceanário de Lisboa incluiu um vislumbre apaixonado da exposição permanente – o Oceano Global -, onde os participantes do “À Descoberta de Lisboa” tiveram a oportunidade de contactar com a enorme diversidade de espécies presentes, entrando num estado de imersão neste que é, em termos visuais e ambientais, um só oceano – repleto de maravilhas subaquáticas, repleto de elementos biológicos carregados de detalhes. Um mergulho pelas realidades marinhas que se encontram espalhadas por todo o mundo, e que encontram, no Oceanário, um porto seguro de elevada transcendência ambiental.
Para além da exuberante exposição permanente, os Avós da Estrela tiveram a oportunidade de contactar com as “Florestas Submersas” de Takashi Amano, mundialmente reconhecido como sendo um precursor do aquapaisagismo e mestre internacional da aquariofilia de água doce – com a criação dos “nature aquarium”, um estilo próprio de aquários plantados. O nature aquarium patente na exposição temporária do Oceanário é o maior do mundo – com 40 metros e 160 toneladas de água -, e pretende despertar a atenção dos visitantes à natureza, sensibilizando-os para a proteção e preservação da mesma – um entender mais aprofundado e diferente do mundo que nos rodeia e que tantas vezes ignoramos. Nesta exposição, é apresentado um ambiente único, onde a arte se funde com as florestas tropicais, e onde o visitante viaja para um mundo de sensações derivado do universo precioso construído, que remete para as origens da vida. Um aquário que se assemelha a uma sinfonia – aliada à música de fundo de Rodrigo Leão – que conta uma história: a nossa história. Um paraíso que cria e desperta – para a – vida em comum com a Natureza.
O primeiro mergulho por Lisboa foi dado. A exploração, no entanto, está longe de terminar: o “À Descoberta de Lisboa” ainda trará muitas – boas – surpresas para os seus participantes.
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